terça-feira, 27 de julho de 2010

Estudo comparativo da influência entre a palmilha ortopédica e proprioceptiva na postura corporal.

INTRODUÇÃO: O sistema postural é regulado pelo sistema vestibular, visual, oclusão dental, receptores musculares, tendinosos e cutâneos. Os pés têm um importante papel nas vias ascendentes posturais. Se a postura bípede do homem for correta, ocorrerá um mínimo de estresse nas articulações e mínima atividade muscular será necessária para manter esta posição. O princípio das palmilhas proprioceptivas, também descritas como posturais, está fundamentado na ação de peças que são colocadas sob a região plantar. Elas influenciam o tônus muscular e modificam a postura corporal.
OBJETIVO: Investigar a influência da palmilha ortopédica e a proprioceptiva na postura corporal.
METODOLOGIA: Estudo descritivo de caráter experimental. A amostra foi composta de 10 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 16 à 65 anos. Todos utilizam palmilhas ortopédicas clássicas. As variáveis analisadas foram:
a) simetria do comprimento dos membros superiores;
b) nivelamento das cristas ilíaca
c) tensão da musculatura paraverbral na região lombar (L4) e cervical (C3).
Os indivíduos da amostra foram submetidos a três avaliações consecutivas:
a) sem palmilha e pés descalços em superfície dura;
b) com palmilha ortopédica
c) com palmilha proprioceptiva.
RESULTADOS: Observa-se uma melhora significativa das variáveis posturais analisadas com o uso da palmilha proprioceptiva. Teste de Friedman apresentou p < 0,001. A mediana dos indivíduos para a variável: comprimento dos membros superiores, sem a palmilha foi de 2 cm, com o uso da palmilha ortopédica foi de 1,5 cm e com a palmilha proprioceptiva foi 0,0. A mediana dos indivíduos para a variável: nivelamento das cristas ilíacas, sem a palmilha foi de 1,5 cm, com o uso de palmilha ortopédica foi 1,0 cm e com a palmilha proprioceptiva foi 0,0. A mediana dos indivíduos para a variável: tensão da musculatura paravertebral lombar, sem a palmilha foi de 1,1 cm, com o uso de palmilha ortopédica foi de 1,0 cm e com a palmilha proprioceptiva foi de 0,0 cm. A mediana dos indivíduos para a variável: tensão da musculatura paravertebral cervical, sem a palmilha foi de 0,9 cm; com o uso de palmilha ortopédica foi de 0,75 e com a palmilha proprioceptiva foi de 0,0 cm. A palmilha postural promoveu uma simetria.
CONCLUSÃO: As evidências sugerem que tanto a palmilha ortopédica quanto a palmilha proprioceptiva interferem na postura corporal. Podem proporcionar transtornos ou benefícios ao indivíduo. As palmilhas ortopédicas não promoveram a simetria postural. Ao contrário, as palmilhas proprioceptivas se mostraram eficazes na sua ação de correção das assimetrias analisadas.

Fonte:COMELLI, Francieli Cristina; MIRANDA, Roberta David. Estudo comparativo da influência entre a palmilha ortopédica e proprioceptiva na postura corporal. Blumenau, 2007. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Fisioterapia), Centro Ciências da Saúde, Universidade Regional de Blumenau.

CURSO DE POSTUROLOGIA CLÍNICA EM ARAÇATUBA-DR.FABIO SOLER-INICIO 14 DE AGOSTO DE 2010
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A influência da palmilha termomoldada na postura corporal

INTRODUÇÃO: A palmilha é uma interface colocada no sapato de uma pessoa para reduzir ou dispersar forças com potencial patológico no pé ou em outras partes do membro inferior. O calçado, através da palmilha e da sobre palmilha, participam da interação entre o aparelho locomotor e o solo. As palmilhas termomoldadas contribuem na correção dos desnivelamentos da pelve, nas escolioses e no tratamento das lombalgias.
OBJETIVO: Investigar o comportamento da postura corporal mediante a inserção de um par de palmilhas termomoldadas.
METODOLOGIA: O trabalho foi realizado no 23º Batalhão de Infantaria de Blumenau SC. Participaram da amostra 15 indivíduos militares, escolhidos de forma aleatória, com idade entre 18 e 40 anos e que fazem uso de coturno militar diariamente. Os indivíduos foram submetidos a uma entrevista e posteriormente a uma avaliação postural fundamentada nas variáveis descritas pelo Protocolo CNT:
a) o comprimento dos membros superiores;
b) o nível das cristas ilíacas
c) a simetria de tensão da musculatura paravertebral lombar (L4) e cervical (C4).

RESULTADOS: Observou-se uma melhora das variáveis posturais significativa estatisticamente. Sendo p = 0,005 na variável comprimento dos MMSS; p = 0,002 no nivelamento das cristas ilíacas; p = 0,021 na simetria de tensão da musculatura paravertebral lombar e p = 0,035 na cervical.
CONCLUSÃO: A utilização da palmilha termomoldada desencadeia uma série de alterações em toda a musculatura relacionada a postura, fazendo com que os parâmetros do protocolo CNT fiquem próximos da normalidade.

Fonte:MAFINSKI, Marcel; CORDEIRO, Rogério Machado. A influência da palmilha termomoldada na postura corporal. Blumenau, 2005. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Fisioterapia), Centro Ciências da Saúde, Universidade Regional de Blumenau.

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Avaliação postural em mulheres com dor pélvica crônica.

OBJETIVO: avaliar por meio da fotogrametria as alterações posturais de mulheres com dor pélvica crônica. MÉTODOS: foram avaliadas 30 mulheres com queixa de dor pélvica crônica e 37 sem essa queixa, totalizando 67 mulheres. A avaliação constituiu de anamnese, colocação de marcadores fixos em pontos anatômicos definidos e obtenção de fotografias em vista frontal, posterior, lateral esquerda e direita. CONCLUSÕES: com os resultados obtidos sugere-se atenção à postura da cabeça e dos ombros, à postura antálgica e ao fator emocional. A mulher com dor pélvica crônica deve ser tratada levando-se em consideração suas alterações musculoesqueléticas individuais, condições sociais e emocionais. Fonte:MIRANDA, Renata; SCHOR, Eduardo e GIRAO, Manoel João Batista Castello. Avaliação postural em mulheres com dor pélvica crônica. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online]. 2009, vol.31, n.7, pp. 353-360. ISSN 0100-7203.


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Impacto da supervisão fisioterapêutica aos exercícios do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço.

A incontinência urinária é um problema de saúde pública, afetando mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que sua forma mais comum é a de esforço. A cinesioterapia do assoalho pélvico vem sendo utilizada com grande sucesso em seu tratamento, embora não exista consenso de protocolo para sua aplicação. O objetivo foi comparar os resultados do tratamento em mulheres com incontinência urinária de esforço por meio de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico com acompanhamento fisioterapêutico, com os de um grupo sem acompanhamento.
Realizou-se estudo randomizado com 44 mulheres para tratamento da incontinência urinária de esforço com cinesioterapia perineal por três meses consecutivos, divididas em um grupo com acompanhamento fisioterapêutico e outro sem acompanhamento.
Ao término do tratamento, o grupo com acompanhamento teve melhores resultados segundo o "pad test", o diário miccional e o questionário de qualidade de vida, quando comparado ao grupo controle. Quando avaliadas subjetivamente, apenas 23,8% das pacientes do grupo controle referiram satisfação com o tratamento. Já no grupo com acompanhamento fisioterapêutico, 66,8% referiram que não desejavam outro tratamento.
CONCLUSÃO: O acompanhamento fisioterapêutico proporcionou melhores resultados subjetivos e objetivos no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina pela cinesioterapia do assoalho pélvico.
Fonte:ZANETTI, Míriam Raquel Diniz et al. Impacto da supervisão fisioterapêutica aos exercícios do assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço. Sao Paulo Med. J. [online]. 2007, vol.125, n.5, pp. 265-269.

CURSO:REEDUCAÇÃO UROGINECOLOGICA-PROFA MS LUCIANA FAISSAL -ARAÇATUBA - 26 E 27/11/2010
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segunda-feira, 26 de julho de 2010

AGENDA DE CURSOS EM ARAÇATUBA

Matrículas on line pelo site:www.luminuscursos.com.br

Pilates Bola e Solo-Ft.Dayse Moura -inicio 6/8/2010

Posturologia Clínica-Ft Fabio Soler- inicio 14/8/2010

Pós Graduação em Estética Avançada para Profissionais de Saúde-Dra Regina Ambar Assumpção-
em andamento

Tratamento Osteopático e Terapia Manual para Ciáticas e Lombalgias-Ft Fabio Soler- outubro/2010

Nutrição Esportiva-Dr João Felipe Mota -18 e 19 de setembro

Equipe da Dra Regina Ambar Assumpção

Hidrolipodistrofia Ginóide (Celulite) por Dra Regina Ambar Assumpção

O termo celulite foi inicialmente utilizado na década de 20, havendo entretanto controvérsias quanto a utilização do termo, em virtude de não se encontrar infiltrado inflamatório nas observações histopatológicas. Existem outros termos para designá-la, tais como: lipodistrofia localizada, fibro edema gelóide, paniculopatia edermato – fibroesclerótica, paniculose, lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginóide e o que mais se enquadra : hidrolipodistrofia ginóide.

A hidrolipodistrofia ginóide (celulite) é um desequilíbrio do metabolismo lipídico e do fluxo de líquidos na mulher, as células adiposas aumentam em número e volume, há um espessamento e proliferação das fibras de colágeno que provocam ingurgitamento do tecido, a circulação de drenagem é reduzida, os fibroblastos são encarcerados, as fibras elásticas se rompem, as fibras colágenas e reticulares ficam esclerosadas e comprimem os vasos e nervos, deixando o tecido mal – oxigenado, subnutrido, desorganizado e sem elasticidade, podendo ocorrer a formação de nódulos dando aspecto de “casca de laranja”, ocorre na hipoderme mais especificamente na camada areolar.

Dentre as causas da hidrolipodistrofia ginóide estão os fatores predisponentes como o sexo, raça, biótipo constitucional, distribuição do tecido adiposo, número, disposição e sensibilidade dos receptores das células afetadas pelos hormônios; os fatoresdesencadeantes tais como as alterações hormonais, cujo principal envolvido é o estrógeno e os fatores agravantes como hábitos alimentares, fumo, estresse, álcool, diabete, transtornos vasculares e circulatórios, alterações na transpiração, alterações renais e roupas sintéticas e/ou apertadas.

Estágios da celulite

•1º estágio
Não é percebido pelos pacientes, pois não há qualquer sintoma externo, nesse os capilares sanguíneos deixam estravasar mais líquido que o de costume.

•2º estágio
Os primeiros sinais passam a ser visíveis, a pele ganha um aspecto acolchoado em conseqüência do edema, a palpação aparecem gomos na superfície da pele.

•3º estágio
Os sinais são bastante visíveis não necessitando sequer de palpação.

•4º estágio
É o mais avançado, podendo ter dor espontânea ou sob palpação.

Quadro Clínico
Dependerá do estágio em que se encontra podendo apresentar edema, microvarizes, estrias, aspecto de casca de laranja, pele áspera, câimbras, sensação de perna pesada, instabilidade emocional, fibroses, dor espontânea ou a palpação, hipotermia e hipotonia.

Tratamento
•Ultra-som: produzirá aumento da permeabilidade capilar, melhorando a irrigação sanguínea e linfática.
•Vacuoterapia (endermologia): elimina as toxinas acumuladas nas células, melhora a vascularização, permitindo desfibrosar e melhorar a pele.
•Drenagem linfática manual: melhora a circulação sanguínea e linfática eliminado toxinas.
•Pressoterapia: (Drenagem linfática mecânica): ativa a circulação de retorno (venosa e linfática), estimulando a reabsorção de líquidos interticiais e drenando os líquidos intersticiais e drenando os líquidos para os filtros orgânicos.